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quarta-feira, 27 de março de 2013

História da Publicidade do Jeep 1942 - 1945



História da Publicidade do Jeep 1942 - 1945
1942 - AÇO DOBRADO PARA A VITÓRIA - ao que parece, esta é a primeira propaganda do Jeep Willys, ainda em 1942, se bem que o desenho da grade está mais para o Ford Pigmy. Era o começo do envolvimento americano na Segunda Guerra Mundial e o "V" da vitória criado por Winston Churchill era o ideal a ser perseguido.
1944 - JEEP INVADE AS FAZENDAS DO MEIO OESTE - Ainda não havia venda para os civis, mas o mercado parecia promissor. Note que o Jeep ainda é verde oliva.
1944 - VIVE LA FRANCE - VIVE LA JEEP - impressão artística dos franceses recebendo os libertadores americanos em Paris
1945 - Uma alegoria à invasão de Mindanao, nas Filipinas, ocorrida muitos meses antes.
1945 - QUALQUER G.I. (ground infantarymen - soldado de infantaria) NUM JEEP VAI DIZER PARA VOCÊ - na verdade uma propaganda do óleo Mobil, falando sobre a importância da troca de óleo em combate na vida civil.
1945 - NASCIDO PARA A GUERRA E PRONTO PARA A PAZ - era a hora de começar a vender os excedentes da produção da guerra para o mercado interno. O desenho mostra o Jeep laranja rebocando uma carga imensa e as crianças curiosas.
1945 - não é uma propaganda, mas a capa da revista militar Yank, mostrando já o Jeep como implemento agrícola - note o estepe na lateral, permitindo o melhor aproveitamento da traseira.

quinta-feira, 21 de março de 2013

A história do Jeep Civil.


A história do Jipe Civil.

Já em 1942, antes da guerra da Europa ou do Pacífico acabar, a Willys-Overland reconheceu que os populares veículos Jeep ® podiam servir o mercado de civil.
A frase "O Jeep ® em trajes civis" freqüentemente apareciam na revista da Willys-Overland e em anúncios de jornal publicados na frente de batalha durante e logo após à Segunda Guerra Mundial.
Desde o inicio, os veículos Jeep ® capturaram a atenção e admiração das pessoas em todos lugares. Eles serviram seus países na guerra na Europa e o Pacífico, e levaram uma vida surpreendente, enquanto ajudavam a derrotar o Eixo a e trazer paz ao mundo. No fim da Segunda Guerra Mundial, a Willys continuou fiel ao se lema de produção em vigor durante a guerra: "O sol nunca se põe sobre um Jeep ® Willys".
Outro anúncio das façanhas heróicas do Jeep ® na guerra, declarando "o poder e a força do versátil Jeep ® servirão a muitas necessidades nos anos de reconstrução à frente".
É possível que os responsáveis pela Willys-Overland tenham traçado o futuro do Jeep ® nesta declaração, extraída de uma nota interna de 1946:
"O Jeep ® do futuro estará sempre em constante evolução e continuará a evoluir à medida que novas utilizações para ele sejam descobertas.
O Jeep ® é um veículo funcional, em mutação constante. Diferente dos veículos de transporte clássicos, ele não se restringe apenas ao transporte."
Willys começou a promover a versatilidade do Jeep ® como veículo de entrega, trabalho e recreativo com citações como: "Quando eu voltar eu adquirirei um Jeep ®. Será um ótimo carro de entrega", "Um Jeep ® pode superar um grupo de cavalos para arar a terra." e "Não seria nenhuma ótimo ter um Jeep ® no lago depois da guerra? Você Jeep ® também está planejando?". Em verdade, a evolução do Jeep ® para o mercado civil tinha começado antes da vitória.
Em 1944, foram desenvolvidos planos para se utilizar o Jeep ® na agricultura.
Com esse objetivo, a Willys-Overland produziu 22 protótipos do veículo civil, com o nome de CJ-1A ou "Civilian Jeep", a partir do primeiro modelo do exército. Esses protótipos levaram à produção do primeiro Jeep ® civil, o CJ2A, lançado em agosto de 1945, ao preço de US$ 1.090,00.
Anúncios proclamavam "Uma usina de força sobre Rodas", novamente vendendo como um veículo de trabalho para os fazendeiros e trabalhadores de construção.
Veio com uma porta traseira, estepe montado lateralmente, faróis maiores, limpador de pára-brisas automáticos, tampa do tanque de combustível externa e muitos mais artigos que seus antecessores militares não incluíram. O nome Jeep ® deveria estar presente na porta traseira, nos vidros e no capô desses modelos. Mas no início da produção, a Willys-Overland ainda estava em disputa judicial sobre a origem do nome comercial Jeep ®, com a American Bantam Car Co. e com a Minneapolis Moline Power Implement Co, perante a Comissão Federal do Comércio. Desta forma, os modelos de produção do CJ2A saíram das linhas de montagem de Toledo, com o nome Willys.
Um total de 214.202 CJ2A foram construídos. Em 1949 é lançado o CJ3A. Muito similar ao CJ2A em aparência mas com transmissão e caixa de transferência mais robustos.
Um total de 131.843 CJ3A foram construídos. Em 1950, Willys obtêm a Marca Registrada Americana para a marca Jeep ®. Desde então, a propriedade da marca registrada Jeep ®, também registrada internacionalmente, passou da Willys-Overland para Kaiser, desta para American Motors Corporation e finalmente para a Chrysler, e recentemente com a fusão da Daimler-Bens com a Chrysler, para Daimler-Chrysler.
Hoje, Daimler-Chrysler, possui mais de 1.100 registros para a marca registrada Jeep ® em todo mundo.
O modelo CJ foi atualizado em 1953, tornando-se o CJ-3B. Foi o primeiro Jipe CJ com mudanças notáveis na carroceira de seu antecessor militar.
Com um capo e grade dianteira mais altos para acomodar o novo 4 cilindros Hurricane F-Head. Embora com o mesmo deslocamento do original "Go Devil", o motor "Hurricane" tinha um trem de válvula revisado.
O CJ-3B permaneceu em produção até 1968 e um total de 155.494 foram fabricado nos E.U.A. Em abril de 1953, Willys-Overland foi vendida para Henry J. Kaiser por 60 milhões de dólares.
Nos 16 anos de propriedade da Kaiser, instalações industriais foram estabelecidas em 30 países, e o Jeep ® foi comercializado em mais de 150 países ao redor do mundo fazendo do Jeep ® CJ um símbolo internacional.
Kaiser introduziu o CJ-5 em 1955 cuja produção e popularidade alcançaria até os anos oitenta. Teve aumento no entre eixos, comprimento total e na largura. Melhorias constantes no motor, eixos, transmissões e conforto de assento fizeram do Jeep CJ-5 o veículo ideal para o público, aumentando o interesse em atividades fora de estrada. Embora bem parecido ao CJ-3B que substituiu, caracterizou por linha mais suaves, incluindo arredondamento nas formas.
No outono de 1965, um novo motor V-6 "Dauntless" foi introduzido como uma opção em ambos, no CJ-5 com entre eixos de 81 polegadas e no CJ-6 com entre eixos de 101 polegadas. Os 155 cavalos do motor quase dobrou a potência do motor padrão Hurricane de quatro cilindros. Foi a primeira vez que um Jeep CJ poderia ser equipado com um V6, mas, seria só o começo dos motores seis cilindros disponíveis que viriam nos anos seguintes.
Em 1970, depois de duas décadas de crescimento e expansão internacional, Kaiser Jeep foi comprada pela American Motors Corporation. A primeira decisão foi dividir a produção civil e militar, e isto provou ser uma decisão correta, pois, os veículos 4x4 se tornaram mais popular no mercado de civil. Em 1978, a produção total do Jeep estava em 600 veículos por dia, mais de três vezes o que tinha sido no começo da década.
A partir de 1972 a American Motors vendia os Jeeps com o tema, "com sendo mais forte que sempre". Todos os Jeeps CJs vinham equipados com motores AMC (antes muitos motores eram comprados da GM), e estava disponível para todos os modelos, os motores V8 com 304 até 401 polegadas cúbicas (infelizmente os motores V8 só equiparam os CJs até 1981).
AMC equipou ambos, o CJ-5 e CJ-6 com eixos mais fortes, freios melhores e aquecedores/descongelantes de alta capacidade, com um novo tema para esta lenda, "Se um Jeep novo não o puder leva-lo lá, talvez você deva pensar duas vezes antes de ir".
Em 1976, como a América celebrando seu 200º aniversário e o veículo de Jipe seu 35º aniversário, AMC introduziu a sétima geração do Jeep civil, o CJ-7. Pela primeira vez, o CJ-7 ofereceu como opcional um teto moldado de plástico, portas de aço e o mais importante a opção da transmissão automática Quadra-Trac. Ambos, o CJ-7 com 93,5 polegadas de entre eixos e o CJ-5 com 83,5 polegadas de entre eixos, foram construídos até 1983 quando a demanda fez a AMC descontinuar o CJ-5 e se concentrar no CJ-7 e no Scrambler.
Cerca de 603.303 CJ-5 foram produzidos. O Scrambler lançado em 1981 era um pequeno Jeep CJ 4x4 que também era uma pequena pick-up, que ficou conhecido internacionalmente como CJ-8. Os primeiros freios a disco aparecem em 1977.
Nos anos 50 e 60 os CJs eram considerados como veículos utilitários para o trabalho, mas a partir dos anos 70 cada vez mais a ênfase é de um veículo divertido e destinado ao lazer. Assim itens de conforto são progressivamente incorporados como; direção com assistência hidráulica, carpete e ar condicionado. Já em 1970 apareceu um modelo mais luxuoso o Renegade. Em 1978 o luxuoso Golden Eagle e em 1980 o Laredo. E o mais luxuoso CJ foi lançado em 1982 o Limited.
Muitos puristas do Jeep ® entende que o último Jeep ® verdadeiro foi o CJ-7 feito até 1986. Foram construídos 379.299 CJ-7.
Fontes de Referências:
Varias Home Pages Home Page: Jeep USA Folheto: Jeep a lenda continua... da Jeep Brasil Livro: Ilustrade Jeep Buyers Guide - Autor: Peter C. Sessler - Editora: MBI Publishing Company - Primeira edição 1988

sexta-feira, 1 de março de 2013

PEQUENA HISTÓRIA DO JEEP

HISTÓRIA 

Meios de locomoção de soldados durante a Segunda Guerra mundial, os jipes foram criados justamente para facilitar travessias em lama, erosões, picadas e outros trechos de acesso mais complicado e que um carro normal não passaria com a mesma facilidade.
Os jipes antigos, hoje objeto de muitos colecionadores, já agregavam tecnologia para o todo-terreno. O primeiro foi fabricado para o Exército americano, em 1941. Em 1942, a fábrica Willys, que fazia os carros para o governo, lançou a marca Jeep.
O sucesso no exterior vem desde a década de 40. Mas a mania off-road, no Brasil, pegou mesmo na década de 80. Começaram os primeiros rallies e, em 1983, foi fundado o Jeep Clube de São Paulo.
Os modelos Willys ainda são bastante utilizados. Mas com a abertura aos produtos importados, no início da década de 90, o mercado de 4x4 viveu um boom. O resultado é um desfile de Toyotas, Suzukis, Land Rovers e Mitsubishis não só pelas estradas, mas pelas ruas do país.


HISTÓRIA DA WILLYS OVERLAND DO BRASIL

 

Embora tenha obtido sua consagração definitiva durante a II Grande Guerra, através do mundialmente famoso Jeep, o nome Willys Overland, já era de distintivo de um dos mais renomados carros de passageiros no longínquo ano de 1902.
Desde essa data, quando foi produzido seu primeiro modelo, com motor monocilindro, a Willys (primitivamente Overland Motor Car Company) manteve-se entre as maiores indústrias automobilísticas (chegou a ser a maior delas em 1911), tendo fabricado carros que marcaram época na história do automobilismo, como seu Willys Six 1909, do qual foram vendidos nada menos de 4 mil exemplares num só ano.
Também existiram outros modelos famosos da Willys tais como os Willys-Knight e os conhecidos modelos 37, 38 e 77 da década da trinta. Já na década de quarenta houve a criação do Jeepster que no Brasil teria seu representante, o protótipo Saci (Não entrou em linha de produção).
A partir de 1939, a atividade da fábrica foi inteiramente absorvida pela enorme demanda de seu utilitário de campanha, com tração nas quatro rodas, para fins militares. Cessada a guerra, a procura do veículo decresceu, mas ainda assim a Willys iniciou o desenvolvimento do projeto de um carro prático e robusto, de linhas modernas e avançadas. O protótipo foi apresentado em 1951 e já no ano seguinte era lançado a série Aero (janeiro de 1952, EUA) com os seguintes modelos Aero-Wing, Aero Lark, Aero Eagle e Aero-Ace. Em 1953 apareceu o Aero falcon e desapareceu o Aero Wing, em 1955 os últimos modelos eram chamados de Custon (sedam) e Bermuda (coupê). No Brasil começaram as atividades por volta de 1954 inicialmente montando Jeep, logo depois passou a importar a Rural e o Aero.
Em 1954 a Willys anunciava seu primeiro "Jeep" brasileiro, com tração nas 4 rodas, o Jeep pioneiro testemunhou a realidade da jovem industria automobilística nacional. Em 1959 veio outro veículo forte para o trabalho a para levar ao passeio quem com ele trabalhasse; a Rural 4x4. Enquanto isso, na cidade muita gente queria um carro realmente econômico, prático e de pequeno custo para que muitos pudessem ter então a Willys lançou o Renault Dauphine (sob licença da Renault) em 1959 também. Em 1960 foi a vez do carro maior, com espaço e conforto para seis pessoas - O Aero-Willys. Em 1961 veio a Pick-up Jeep 4x2 e o esportivo Interlagos e em 1966 o Itamaraty. A Willys fabricava seus veículos em sua unidade propria em São Bernardo do Campo (atual fábrica da Ford); em 1966 o Jeep (apelidado no Nordeste de "Chapéu de Couro") passou a ser fabricado (montado) também em Jaboatão, Pernambuco, onde estava a primeira fábrica de automóveis do Nordeste, a Willys-Nordeste, que também fabricou a Rural e Pick-up Jeep. Em 1967 a Willys contava com 7 carros de passeio e utilitarios em 19 versões, ela tinha a maior linha de produtos brasileira. Um veiculo par cada tarefa, para cada gosto, Cada um retratando um aspecto do progresso nacional. Mostrando, nas ruas, estradas, fazendas, construções e nas pistas de autódromos, como o Brasil progredia.
No Brasil também fabricou, sob licença da Renault, o Gordine e um esportivo batizado de "Interlagos". Em 1968 houve a união da Willys Overland do Brasil com a Ford Motors do Brasil que passou a chamar Ford-Willys, passando a fabricar seus veículos, até o último em 1984 ( A pick-up F-75). No IV Salão do Automóvel em 1964 a Willys apresentou o protótipo "Capeta". Em 1967 a Willys contruiu um prótotipo esporte - O Willys 1300 - destinado aos amantes de corridas, mas foram construidas poucas unidades somente para teste pois a Willys estava em negociações com a Ford, a mecânica do Willys 1300 serviria de base para o último grande projeto da Willys no Brasil o Corcel ("Projeto M" da Willys - Mecânica Renault, os primeiros modelos saíram de fábrica inclusive com o símbolo WILLYS impresso nos vidros), lançado pela Ford-Willys como FORD CORCEL em 68.
Em 1970 deixa de chamar Ford-Willys e passando simplesmente a Ford do Brasil. Aos poucos a Ford foi substituindo os veículos Willys, assim morrendo a marca no Brasil. A Willys também produzia motores maritímos, grupos geradores de solda, unidades de força, grupos geradores. As bases destes produtos eram os motores de 6 cilindros do Aero e o 4 cilindors do Gordini. A unidade que comercializava estes equipamentos era a "Divisão de Produtos Especiais" localizada em Taubaté, SP.